Trilha da laranja, em pleno mês de junho nada mais sugestivo que uma trilha que leve o nome da fruta típica dos festejos juninos aqui na Bahia, né? Confesso que se eu fosse escolher um novo nome para essa trilha, eu mudaria para bagaço. Quando chove ela é uma das trilhas mais pesadas que temos aqui na região, e claro, é bagaceira geral!!!
Esse ano foi daquele jeito que nós amamos: muita lama!! Foram cerca de 150 carros participando e muitos e muitos quebrados durante o percurso. E foi por já conhecer o terreno, que fui de Land. Escolhi a Land 1950 por conta dos “acessórios” – pneus ideais para o massapê que mais parece uma cola, guincho potente, bloqueio nos diferenciais e outros detalhes. A Senhora Land deu show mais uma vez nessa “operação” e além de passar elegantemente por todo o barro, ainda ajudou muitos carros a serem desatolados. Tá vendo vocês que antiguidade é posto? Um salve para nossa Senhora Land.
Começamos o roteiro às 10h e terminamos por volta das 18horas. Mais uma vez vi muitos carros sem os equipamentos necessários e adequados serem responsáveis pelo atraso de todo um comboio. É aquela história, entra ano e sai ano e a galera não aprende. Esse é o tipo de trilha que não se faz despreparado, quem assim fizer corre o risco de ter que largar o carro lá e providenciar o resgate no outro dia. Esse ano teve gente que entrou às 10 horas da manhã e só saiu às 5 da manhã do outro dia. E por experiência própria, confesso para vocês que passar a noite “chupando laranja” não é nada agradável. Essa é uma das trilhas que não deve subestimar. Além de correr o risco de sofrer no “rabo da gata” você pode perder o churrasquinho e a cerveja geladinha da resenha. Dessa vez eu não perdi!!!
E mais uma vez encaramos a trilha da laranja com muita técnica que ela merece. E não esqueçam: se preparem para o massapê, esse tipo de piso tem uma espécie de apego aos trilheiros, gruda igual a cola e para soltar dá trabalho!
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