Pela terceira vez visito a paradisíaca Alter do Chão, mesmo número de oportunidades que participei da expedição à Transamazônica. Alter se tornou nosso lugar de descanso, um refúgio após os enfrentamentos na floresta tropical. Ela está localizada na margem direita do rio Tapajós e pertence ao município de Santarém, oeste do Pará.
Alter é um lugar único, místico, repleto de belezas naturais e encanto. Não é à toa que ela é o principal ponto turístico de Santarém. Considerada o caribe amazônico, está entre as dez praias mais bonitas do Brasil. Duas das vezes que estive lá, pude observar e curtir a ilhazinha, mas, em uma das vezes a cheia foi tanta que até o estacionamento do hotel que estávamos hospedados ficou submerso rsrsrs. É que essa famosa ilha do amor surge no período de seca da região, que vai de agosto a dezembro.
Para chegar em Alter do Chão não é preciso fazer trilha, há uma estrada asfaltada (alguns trechos são esburacados) que parte da cidade Santarém. Massss, quem tiver afim de uma pequena aventura pode desafiar uma estradinha de terra com trechos de areal e erosões, nada muito radical, porém é capaz de render uma boa brincadeira.
Em Alter são inúmeras as opções de divertimento, o local conta com trilhas; passeios a barco para observação da fauna nos igarapés (curso d’água que corre no interior da mata); pesca; prainhas paradisíacas; um fantástico pôr de sol; bons restaurantes de comidas típicas; baladinha para aproveitar a night amazônica e um artesanato local sem igual.
Os períodos de vazantes são os meus prediletos, a ilha estátotalmente aparente e os quiosques de comida e bebidas funcionando a todovapor, assim como a orla e o comércio. A cidade não fica tão lotada, mas semprehá um movimento.
Verão de Alter
No pico do verão, com a água do rio Tapajós bem baixinha e com uma extensa faixa de areia branca que mais parece uma ponte sobre a imensidão de água azul, Alter ferve (de calor e de gente rsrsrs), um grande número de turistas aporta na cidadezinha que fica em festa (confesso que não pretendo ir a Alter nesse período, prefiro aproveitar as belezas do lugar de uma maneira mais intimista).
Fiquei hospedada no hotel Mirante da Ilha, que possui um bom serviço e um visual show da ilha. Nesse hotel, aconselho os quartos mais altos, pois assim você poderá aproveitar e suspirar com a beleza do lugar por diversos ângulos.
O período de cheia do rio Tapajós é a baixa temporada de Alter, pois as inundações limitam um pouco os passeios. Além da ilha do amor e os quiosques estarem submersos, parte da orla também fica alagada, o comércio e alguns hotéis interrompem o seu funcionamento e, a cidade acaba ficando com um movimento bem menor.
O que você não podedeixar de fazer em Alter do Chão:
1º- Pedir um petisco de peixe e uma cerveja bem gelada em um dos quiosques da ilha do amor e, saborear essa maravilha sentado nas cadeirinhas dispostas dentro da água morna e azulada do rio Tapajós.
2º- Fazer um passeio de barco até a praia de Pindobal e se deliciar com um peixe amazônico e mais uma cervejinha gelada.
3º – Passear na pracinha a noite, prestigiar os artistas e suas músicas, conhecer e adquirir lembrancinhas do artesanato local e, experimentar o tucupi com tacacá.
Volta para casa:
Da última vez que estive lá, o retorno para casa não foi umatarefa nada fácil, saindo de Alter enfrentamos cerca de 3 mil quilômetros na desafiadorarodovia Transuruará. Mas, o sacrifício valeu muito a pena, pois Alter do Chão é realmente encantadora e sempredeixa um gostinho de quero mais. Não vejo a hora de fazer minha 4º visita, poisnão há rodovia esburacada que impeça a #bruta de apreciar e viver a natureza.
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